Desde sempre, esperando. Planejando os dias metodicamente, num calendário hipotético de glórias, antevendo a mão do destino a cada amanhecer. Até vir o desenrolar de uma vida que não acontece nunca, presa num instante de ansiedade, dependente de uma possibilidade mambembe. Uma grande expectativa que, quase sempre, se afoga em frustração. Poderá encontrar o amor em uma esquina de desilusão, ou ainda, viver feliz sozinho. Talvez case, talvez tenha sucesso. Não é como se quer, ou quando vai ser. Apenas será.
São histórias escritas por um roteirista individualista, que não aceita colaboração, sequer tem pressa. Trabalha com escolhas, e que irônico, as melhores são feitas completamente ao acaso. Escolhe dias chuvosos para trazer a sorte de quem só acredita em azar. Devolve a esperança dos que já perderam, rouba as conquistas de quem comemora cedo. Não existe lógica para a vida. Sabemos onde tudo vai acabar, mas é impossível adivinhar o percurso.
Se não fosse assim, viver seria uma maçante novela de caminhos traçados por conta própria. E os infortúnios não trariam lições. Reclamo impaciente que nada é como eu quero, minha imaginação voa melhor que a realidade. Estou tentando colorir o futuro com as nuances que acho que preciso, mas recebo cores misturadas, não entendo como meu céu cinzento vai se tingir de escarlate assim de repente. E quando o sol vai embora, eu vejo. Às vezes é preciso esperar o próximo ato sem tentar escutar o burburinho dos bastidores. Se existe um destino, ele certamente não estará nas mãos de um ordinário profeta humano.
São histórias escritas por um roteirista individualista, que não aceita colaboração, sequer tem pressa. Trabalha com escolhas, e que irônico, as melhores são feitas completamente ao acaso. Escolhe dias chuvosos para trazer a sorte de quem só acredita em azar. Devolve a esperança dos que já perderam, rouba as conquistas de quem comemora cedo. Não existe lógica para a vida. Sabemos onde tudo vai acabar, mas é impossível adivinhar o percurso.
Se não fosse assim, viver seria uma maçante novela de caminhos traçados por conta própria. E os infortúnios não trariam lições. Reclamo impaciente que nada é como eu quero, minha imaginação voa melhor que a realidade. Estou tentando colorir o futuro com as nuances que acho que preciso, mas recebo cores misturadas, não entendo como meu céu cinzento vai se tingir de escarlate assim de repente. E quando o sol vai embora, eu vejo. Às vezes é preciso esperar o próximo ato sem tentar escutar o burburinho dos bastidores. Se existe um destino, ele certamente não estará nas mãos de um ordinário profeta humano.